segunda-feira, 28 de setembro de 2015

As cruzadas vitoriosas de Portugal e Sicília

Dom Affonso Henriques
Dom Affonso Henriques



Outras cruzadas, sobre as quais a cristandade não tinha seus olhos, fizeram uma guerra mais feliz nas margens do Tejo.

Há vários séculos a Espanha tinha sido invadida pelos sarracenos; dois povos rivais ali disputavam o império e combatiam pelo território em nome de Maomé e de Jesus Cristo.

Os mouros, muitas vezes vencidos pelo Cid e por seus companheiros, tinham sido expulsos de várias províncias, e, quando a segunda Cruzada partiu para o Oriente, os espanhóis sitiavam a cidade de Lisboa.

O exército cristão, pouco numeroso, esperava reforços, quando viu chegar à embocadura do Tejo uma frota que levava para o Oriente um corpo de cruzados franceses.

Afonso, príncipe da casa dos príncipes de Borgonha, e neto do rei Roberto, comandava o cerco.

Ele dirigiu-se aos guerreiros que o céu parecia mandar em seu auxílio, e prometeu-lhes a conquista de um reino florescente.

Exortou-os as vir combater contra os mesmos muçulmanos que iam procurar na Ásia, através dos perigos do mar.

“O Deus que os mandava devia abençoar suas armas; um glorioso salário e ricas possessões iriam recompensar o seu valor.”

Não se precisava de muito mais para persuadir àqueles homens que tinham feito voto de combater contra os infiéis e que buscavam aventuras guerreiras. Abandonam seus barcos, e reúnem-se aos que sitiavam a cidade.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Estado Islâmico é afim com movimentos cristofóbicos ocidentais

Bombeiros franceses levam um ferido em Montrouge.
Bombeiros franceses levam um ferido em Montrouge.



Mais um vídeo insolente o Estado Islâmico, ou ISIS, provocou os europeus em geral e os franceses em particular, ao dizer que seus militantes “amam a morte como vocês amam a vida”, noticiou o site JihadWatch, que acompanha os golpes propagandísticos do grupo fanático.

De fato, segundo o Jihad Watch, os extremistas islâmicos agem como inimigos da vida, da Criação, da criatividade, da arte e da civilização.

A única coisa que procuram é a morte, a dor e a destruição. Eles são como um subproduto quintessenciado do mal.

Não surpreende, pois, que o ISIS recrute militantes nos ambientes degradados pela Revolução Cultural que grassa no Ocidente e encontre cumplicidades nos movimentos ocidentais que sonham em apagar os vestígios de cristianismo nas leis, nas instituições, nos costumes e nas artes.

Na Síria, outro grupo do Estado Islâmico postou um vídeo no qual um militante de língua francesa abre fogo contra um prisioneiro de guerra sírio e declara que o Estado Islâmico “encherá de cadáveres as ruas de Paris”.

Essa “mensagem” estava endereçada aos franceses, à comunidade Internacional e a “qualquer um que combata contra Alá e seu profeta”. É incompreensível que se tente um “ecumenismo” e um “diálogo” abrindo a porta de igrejas e instituições católicas a “religiosos” desse naipe.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Cruzadas contra os pagãos do Báltico e do mundo eslavo





Todas as forças da Europa não foram dirigidas contra a Ásia.

Vários pregadores, autorizados pela Santa Sé, tinham exortado os habitantes da Saxônia e da Dinamarca a tomar as armas contra alguns povos do Báltico, ainda mergulhados nas trevas do paganismo (anos 1145-1149).

Essa expedição tinha como chefe Henrique da Saxônia, vários outros príncipes, um grande número de bispos e de arcebispos.

Um exército composto de cento e cinquenta mil cruzados atacou a nação bárbara e selvagem dos eslavos, que devastavam as costas marítimas e o país dos cristãos.

Os guerreiros levavam sobre o peito uma cruz vermelha, abaixo da qual estava uma figura redonda, imagem e símbolo da terra, que devia ser submetida às leis de Jesus Cristo.

Os pregadores do Evangelho acompanhavam-nos na marcha e os exortavam a ampliar com seus feitos os limites da Europa cristã.

Os cruzados incendiaram vários templos de ídolos e destruíram a cidade de Mahclon onde os padres do paganismo costumavam reunir-se.

Nessa guerra santa os saxões trataram um povo pagão como Carlos Magno tinha tratado seus antepassados.

Mas não puderam submeter os eslavos. Depois de uma luta de três anos, os cruzados da Saxônia e da Dinamarca cansaram-se de perseguir um inimigo defendido pelo mar e principalmente pelo desespero.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Invasão da Europa: onde está o Carlos Magno ou o São Gregório VII para resguardar a ordem cristã?

Imigrantes na Grécia: a entrada massiva pode acobertar os intuitos conquistadores do Islã. Na foto: culto islâmico em rua de Atenas.
Imigrantes na Grécia: a entrada massiva pode acobertar os intuitos conquistadores do Islã.
Na foto: culto islâmico em rua de Atenas.



A Alemanha espera o recorde de 800 mil requerentes de asilo em 2015, informou a rádio oficial Deutsche Welle. A estimativa é quase o dobro do número recorde de 1991.

Agora, centenas de milhares deles vêm do Oriente Próximo e da África. O ministro do Interior alemão pediu mais empenho da União Europeia para resolver a crise migratória.

Mas a atitude de Bruxelas está sendo mais do que criticada e o governo alemão sofrerá pesados danos se continuar a se iludir com a expectativa de decisões sérias da parte da UE.

A Alemanha espera receber até 800 mil requerentes de asilo em 2015, confirmou o ministro do Interior, Thomas de Maizière. A estimativa, se for concretizada, estabelecerá um novo recorde de refugiados chegando ao território alemão num único ano.

“Este aumento é um desafio para todos nós”, disse o ministro. A previsão anterior era de até 450 mil requerentes de asilo neste ano.

A Alemanha é o país mais populoso e economicamente mais forte da União Europeia (UE). Ela também oferece serviços públicos muito cobiçados no exterior, atraindo por isso muitos imigrantes.

Mas os números ficaram tão desproporcionados que o país não tem como acolher tanta gente.