segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Avalanche de jovens voluntários franceses inunda quartéis

Desfile na avenida Champs Elysées no centro de Paris.
Desfile na avenida Champs Elysées no centro de Paris.



A quantidade de jovens franceses que correu para se alistar no exército após os atentados de 13 de novembro (2015) foi algo nunca visto, observou o jornal “Le Monde”.

As inscrições via Internet triplicaram explicou o coronel Eric de Lapresle, chefe do serviço para o recrutamento do Exército.

“É um fenômeno totalmente inédito. Vemos reaparecer valores como a bandeira, símbolos nacionais, que foram um pouco esquecidos”, acrescentou.

De fato as candidaturas já vinham aumentando ao longo do ano, mas virou uma onda acima de tudo o que se podia imaginar após os atentados do dia 13 de novembro. Hoje se apresentam 1.500 candidatos por dia contra 500 diários antes dos atos terroristas.

Nas redes sociais havia uma divisão a respeito de Charlie Hebdo posta sua natureza insolente e anticristã. Mas após novembro se fez unanimidade. Ninguém mais em sites ou em Facebook questiona a unidade nacional, disse o coronel.

As Forças Armadas viviam momentos difíceis pois os governos, notadamente o do socialista François Hollande, vinham diminuindo as verbas e os equipamentos. Também o trabalho da mídia tende a desmoralizar a condição militar.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Vitória da Cristandade em Lepanto

Ali Pachá chefe supremo islâmico em Lepanto caiu abatido ç e sua morte semeou o desconcerto entre os sectários do Corão.
Ali Pachá chefe supremo islâmico em Lepanto caiu abatido
e sua morte semeou o desconcerto entre os sectários do Corão.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








continuação do post anterior: Lepanto: se engaja a batalha do tudo ou nada



Num lance decisivo, Ali Pachá é abatido

Por duas vezes, os turcos penetraram na Real de D. João d’Áustria até o mastro principal. Sangrentas lutas corpo a corpo tiveram lugar ali.

E por duas vezes os valorosos soldados espanhóis rechaçaram as ondas de guerreiros turcos. O comandante católico levou um tiro no pé. Veniero, com seus 70 anos, combatia de espada na mão.

As primeiras forças de auxílio de Álvaro Bazan foram ao socorro da ala norte, salvando a situação. Bazan também percebeu o vão entre o centro e a ala de Doria, e enviou para lá mais algumas reservas para controlar a situação que já se tornava desesperadora.

As horas passavam durante o violento confronto. O tórrido sol da tarde fazia refletir sua luz nas águas do mar, agora tingidas de vermelho. As últimas naus de reserva foram enviadas ao centro, onde a batalha fervia.

As seis grandes galeaças de Duodo já haviam afundado, incendiado ou botado a pique incontáveis navios turcos.

Mas no centro, a luta era dramática para os católicos. As tropas de reserva chegaram apenas para salvar o generalíssimo ferido e já encurralado em sua própria nau.

D. João decretou que todos os prisioneiros por crimes pequenos que remavam nas galés receberiam a liberdade se combatessem valorosamente.

Os duzentos novos soldados de auxílio enviados por Bazan começavam agora a empurrar os turcos de volta para a Sultana.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A contra-cruzada islâmica do III milênio:
rumo à conquista de Roma

As Cruzadas visaram recuperar a Terra Santa
invadida, pilhada e profanada pelo islamismo.
Hoje a ofensiva do Islã visa a Cristandade e a Cidade dos Papas





As Cruzadas visaram recuperar o Santo Sepulcro de Nosso Senhor Jesus Cristo invadido, pilhado e profanado pelo invasor islâmico.

Em sentido contrário, houve naqueles séculos contra-cruzadas islâmicas que exigiram grandes gestos de heroísmo por parte dos Cruzados.

Mas hoje, no III Milênio, pegando de surpresa o Ocidente amolecido por um falso pacifismo e um não menos falso ecumenismo, apareceu uma imensa contra-cruzada.

Ela invade Europa e visa um grande objetivo: ocupar a cidade de Roma, o coração da Igreja e da Cristandade para matá-las, se isso fosse possível, com um furor satânico!

Essa contra-cruzada assume o caráter universal de uma III Guerra Mundial da que nos fala o professor catedrático de História Dr. Roberto de Mattei.

Ninguém está ficando isento dela.



A terceira guerra mundial

Roberto de Mattei
(1948 - )
professor de História italiano,
especializado nas ideias
religiosas e políticas no
pós-Concilio Vaticano II.


No regresso de sua viagem à Coreia, em 8 de agosto do ano passado, o Papa Francisco declarou que “já entramos na Terceira Guerra Mundial, só que agora se combate fragmentariamente, por capítulos”.

Uma guerra mundial quer dizer uma guerra estendida ao mundo inteiro, uma contenda à qual não pode escapar qualquer nação ou povo.

Mas trata-se nessa ocasião de uma guerra fragmentada, porque os atores que intervêm não são apenas os Estados, as superpotências, como nos tempos da Guerra Fria.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

“Prisioneiros do Estado Islâmico rezavam o terço
e não renegavam a fé”

A sé do Arcebispado Siriaco Católico em Mosul incendiada pelos seguidores do Corão.
A sé do Arcebispado Siriaco Católico em Mosul incendiada pelos seguidores do Corão.



O padre Mourad, libertado no dia 11 de outubro 2015, conta a sua experiência junto com outros 250 reféns


O monge e sacerdote siro-católico Pe. Jacques Mourad, prior do mosteiro de Mar Elia, contou em entrevista à emissora cristã Noursat TV – Tele Lumière a experiência que viveu no cativeiro depois de ser sequestrado pelos milicianos do Estado Islâmico. Ela foi reproduzida pela agência Zenit.


Em 21 de maio deste ano 2015, um grupo de homens armados o raptou, juntamente com um ajudante, na periferia de Qaryatayn, cidade de população cristã e sunita que, dois meses antes, tinha caído em mãos dos extremistas islâmicos.

O padre fazia parte da comunidade fundada pelo sacerdote jesuíta romano Paolo Dall’Oglio, desaparecido no norte da Síria em 29 de julho de 2013, quando estava em Raqqa.

domingo, 15 de novembro de 2015

Rezemos por Paris
'As Cruzadas' e a tragédia da cidade de São Luís rei




O comunicado do Estado Islâmico assumindo o assassinato em Paris de mais de cem cidadãos, junto com o ferimento de outros trezentos desarmados, indefesos e incapacitados de se protegerem apresenta fanfarronamente os crimes como um dano feito aos “cruzados”.

“Allah foi até eles lá onde eles menos o aguardavam e lançou o terror em seus corações”, inicia o comunicado citando o Corão (59,2).

E prossegue: “um grupo crentes soldados do Califado visou como alvo a capital das abominações e da perversão, aquela que porta a bandeira da Cruz na Europa, Paris”.

“Um grupo avançou rumo ao inimigo, procurando a morte na trilha de Allah, socorrendo a religião, seu profeta e seus aliados, querendo humilhar seus inimigos. Pela sua mão, Allah semeou o pânico no coração dos cruzados em sua própria terra”.

“Oito irmãos levando cintos com explosivos e fuzis de assalto atacaram locais minuciosamente escolhidos previamente no coração da capital francesa (...) durante o jogo de dois países cruzados (...) O balanço de seus ataques é de no mínimo 200 cruzados mortos e ainda mais feridos, que o louvor e o mérito pertença à Allah”.

E no último parágrafo: “A França e aqueles que acompanham sua via devem saber que ficam como os principais alvos do Estado Islâmico e que eles continuarão a cheirar o odor da morte porque assumiram a liderança da Cruzada, porque ousaram insultar nosso profeta, porque se ufanam de combater o Islã e atacar os muçulmanos em terra do Califado”.

O comunicado encerra citando ainda o Corão que trata os cristãos de “hipócritas” (versículo 63,8). Cfr Communiqué sur l'attaque bénie de Paris contre la France croisée

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Lepanto: se engaja a batalha do tudo ou nada

A frota católica em Messina antes da batalha, Giorgio Vasari (1511 — 1574).
A frota católica em Messina antes da batalha, Giorgio Vasari (1511 — 1574).



continuação do post anterior: Lepanto: a maior batalha naval da História



Estreito de Lepanto, na entrada do Golfo de Patras, Grécia. A esquadra da Santa Liga Católica, composta por mais de 200 navios de guerra e 90 mil soldados comandados por Dom João d’Áustria, já avistava ao longe a poderosa frota turca com seus quase 300 barcos e 120 mil guerreiros. Era o memorável 7 de outubro de 1571.

A batalha já era iminente, não havia mais volta atrás. O generalíssimo D. João d’Áustria decidira, apesar da desvantagem numérica, enfrentar os muçulmanos turcos.

Andrea Dória, comandante de boa parte das embarcações católicas, propôs uma ideia crucial para o embate que estava para começar: “Retiremos os esporões das pontas das galés. Assim poderemos mirar os canhões num ângulo mais baixo em direção aos turcos”. Proposta aceita prontamente por D. João.

Dória percebeu que, com tantos navios batalhando tão perto uns dos outros, os esporões — grandes peças de metal utilizadas em manobras longas para furar, à força de remos, as laterais dos barcos inimigos — seriam de pouca utilidade naquela situação. Livrar-se deles daria maior liberdade de ação aos canhões.

As bandeiras multicolores davam os sinais para todos os navios se posicionarem. Estendendo-se ao sul, em direção ao alto mar, Andrea Dória chefiava a ala direita católica, com 54 navios.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Lepanto: a maior batalha naval da História

Réplica da nau capitã de Don Juan d'Áustria em Lepanto
Réplica da nau capitânia de Don Juan d'Áustria em Lepanto



continuação do post anterior: A batalha de Lepanto: um Harmagedon naval entre a Cruz e o Crescente



“Toma, ditoso príncipe, a insígnia do verdadeiro Deus humanado”

As tratativas para a Santa Liga foram concluídas em 7 de março de 1571, festa de São Domingos. O Papa, exultante de alegria, entregou o empreendimento nas mãos de Nossa Senhora — as mesmas mãos que séculos atrás haviam dado o Rosário ao santo fundador da Ordem dos Pregadores.

O Santo Padre delegou o comando da pequena, mas prestigiosa frota dos Estados Pontifícios, composta de 12 naus de guerra, ao nobre Marco Antonio Colonna.

O príncipe ajoelhou-se para receber pessoalmente das mãos de São Pio V o estandarte da Liga, no qual estavam estampadas as imagens de Jesus Crucificado, São Pedro, o brasão do Papa e a inscrição “In hoc signo vinces” (“Com este sinal vencerás”).

Foi o lema visto acima de uma Cruz luminosa, no céu, pelo Imperador Constantino, no ano 312, e que o levou à vitória na famosa batalha de Ponte Mílvia, contra o usurpador Maxêncio.

O ponto de encontro de toda frota era a cidade de Messina, na Sicília. Primeiro, chegaram os venezianos com suas 66 naus, comandados pelo veterano Sebastião Veniero, que mantinha o fulgor de soldado, mesmo aos 70 anos. Logo depois, vieram as 60 naus espanholas comandadas por Andrea Doria, experiente navegador do Mediterrâneo.

A cidade de Messina fervia de entusiasmo pela vinda desses novos cruzados. Mas a verdadeira comemoração se deu quando D. João d’Áustria aportou com seus 45 navios.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Hostilidades contra a Cruz helvética na Suíça!

A simples cruz helvética no centro, símbolo nacional, foi interpretada como ofensa aos imigrantes islâmicos.
A simples cruz helvética no centro, símbolo nacional,
foi interpretada como ofensa aos imigrantes islâmicos.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Na escola de Emmen, no cantão suíço de Luzerna, os alunos foram convocados a embelezar alguns muros da cidade. Aliás, mais de 1.000 habitantes da localidade participaram de iniciativas semelhantes nos últimos sete anos.

O plano foi tocado pela associação Emmenfarbig (Emmen em cores), dirigida por Peter Jans, e previa que as crianças pintariam instrumentos de música num muro.

“Mas algumas crianças tiveram a ideia de pintar a bandeira nacional com um corno musical dos Alpes”, explicou Peter Jans aos periódicos, informou o jornal de Genebra “La Tribune de Genève”.

A iniciativa infantil foi o início da tempestade. A direção da escola entrou em pânico, pois não queria ferir a sensibilidade dos imigrantes, e decidiu proibir o feito dos alunos.

Peter Jans recebeu a ordem de apagar a bandeira nacional pintada no muro. Ele então pediu uma orientação à câmara de vereadores da cidadezinha e um esclarecimento sobre se poderia pintar a bandeira suíça no futuro.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A batalha de Lepanto: um Harmagedon naval
entre a Cruz e o Crescente

São Pio V vê miraculosamente
a vitória de Nossa Senhora em Lepanto



No ano de 1566 subia ao trono pontifício o Cardeal Antonio Ghislieri.

O novo Papa, de família nobre, entrara ainda jovem na Ordem dominicana, onde aprendeu a prática da virtude e da austeridade que deveria transmitir no governo da Igreja.

Ele assumia aos 62 anos o nome que passaria a ser conhecido como um dos maiores Papas de todos os tempos: São Pio V.

São Pio V — grande comandante das forças católicas

Mas o revide de Deus já estava pronto para entrar em cena. São Pio V assumiu com galhardia o supremo comando da Igreja e, à maneira de um bom general, trouxe a vitória da Cruz sobre todos seus inimigos.

Ele auxiliou os católicos perseguidos pelos príncipes alemães protestantes. Incentivou a Liga Católica contra os huguenotes na França. Apoiou a Espanha contra as revoltas protestantes nos Países Baixos. Excomungou a herética rainha Elizabete I da Inglaterra.

Internamente na Igreja, combateu com vigor o relaxamento moral do clero e incrementou a observância da disciplina eclesiástica do Concílio de Trento. Seu próprio exemplo pessoal foi poderoso antídoto contra os escândalos de certos clérigos.

Mas o foco deste artigo é a enérgica atitude de São Pio V diante do perigo muçulmano.

Desde o tempo das Cruzadas, os Romanos Pontífices recorriam à legítima força das armas quando os outros meios haviam se mostrado ineficazes.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

As cruzadas vitoriosas de Portugal e Sicília

Dom Affonso Henriques
Dom Affonso Henriques



Outras cruzadas, sobre as quais a cristandade não tinha seus olhos, fizeram uma guerra mais feliz nas margens do Tejo.

Há vários séculos a Espanha tinha sido invadida pelos sarracenos; dois povos rivais ali disputavam o império e combatiam pelo território em nome de Maomé e de Jesus Cristo.

Os mouros, muitas vezes vencidos pelo Cid e por seus companheiros, tinham sido expulsos de várias províncias, e, quando a segunda Cruzada partiu para o Oriente, os espanhóis sitiavam a cidade de Lisboa.

O exército cristão, pouco numeroso, esperava reforços, quando viu chegar à embocadura do Tejo uma frota que levava para o Oriente um corpo de cruzados franceses.

Afonso, príncipe da casa dos príncipes de Borgonha, e neto do rei Roberto, comandava o cerco.

Ele dirigiu-se aos guerreiros que o céu parecia mandar em seu auxílio, e prometeu-lhes a conquista de um reino florescente.

Exortou-os as vir combater contra os mesmos muçulmanos que iam procurar na Ásia, através dos perigos do mar.

“O Deus que os mandava devia abençoar suas armas; um glorioso salário e ricas possessões iriam recompensar o seu valor.”

Não se precisava de muito mais para persuadir àqueles homens que tinham feito voto de combater contra os infiéis e que buscavam aventuras guerreiras. Abandonam seus barcos, e reúnem-se aos que sitiavam a cidade.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Estado Islâmico é afim com movimentos cristofóbicos ocidentais

Bombeiros franceses levam um ferido em Montrouge.
Bombeiros franceses levam um ferido em Montrouge.



Mais um vídeo insolente o Estado Islâmico, ou ISIS, provocou os europeus em geral e os franceses em particular, ao dizer que seus militantes “amam a morte como vocês amam a vida”, noticiou o site JihadWatch, que acompanha os golpes propagandísticos do grupo fanático.

De fato, segundo o Jihad Watch, os extremistas islâmicos agem como inimigos da vida, da Criação, da criatividade, da arte e da civilização.

A única coisa que procuram é a morte, a dor e a destruição. Eles são como um subproduto quintessenciado do mal.

Não surpreende, pois, que o ISIS recrute militantes nos ambientes degradados pela Revolução Cultural que grassa no Ocidente e encontre cumplicidades nos movimentos ocidentais que sonham em apagar os vestígios de cristianismo nas leis, nas instituições, nos costumes e nas artes.

Na Síria, outro grupo do Estado Islâmico postou um vídeo no qual um militante de língua francesa abre fogo contra um prisioneiro de guerra sírio e declara que o Estado Islâmico “encherá de cadáveres as ruas de Paris”.

Essa “mensagem” estava endereçada aos franceses, à comunidade Internacional e a “qualquer um que combata contra Alá e seu profeta”. É incompreensível que se tente um “ecumenismo” e um “diálogo” abrindo a porta de igrejas e instituições católicas a “religiosos” desse naipe.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Cruzadas contra os pagãos do Báltico e do mundo eslavo





Todas as forças da Europa não foram dirigidas contra a Ásia.

Vários pregadores, autorizados pela Santa Sé, tinham exortado os habitantes da Saxônia e da Dinamarca a tomar as armas contra alguns povos do Báltico, ainda mergulhados nas trevas do paganismo (anos 1145-1149).

Essa expedição tinha como chefe Henrique da Saxônia, vários outros príncipes, um grande número de bispos e de arcebispos.

Um exército composto de cento e cinquenta mil cruzados atacou a nação bárbara e selvagem dos eslavos, que devastavam as costas marítimas e o país dos cristãos.

Os guerreiros levavam sobre o peito uma cruz vermelha, abaixo da qual estava uma figura redonda, imagem e símbolo da terra, que devia ser submetida às leis de Jesus Cristo.

Os pregadores do Evangelho acompanhavam-nos na marcha e os exortavam a ampliar com seus feitos os limites da Europa cristã.

Os cruzados incendiaram vários templos de ídolos e destruíram a cidade de Mahclon onde os padres do paganismo costumavam reunir-se.

Nessa guerra santa os saxões trataram um povo pagão como Carlos Magno tinha tratado seus antepassados.

Mas não puderam submeter os eslavos. Depois de uma luta de três anos, os cruzados da Saxônia e da Dinamarca cansaram-se de perseguir um inimigo defendido pelo mar e principalmente pelo desespero.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Invasão da Europa: onde está o Carlos Magno ou o São Gregório VII para resguardar a ordem cristã?

Imigrantes na Grécia: a entrada massiva pode acobertar os intuitos conquistadores do Islã. Na foto: culto islâmico em rua de Atenas.
Imigrantes na Grécia: a entrada massiva pode acobertar os intuitos conquistadores do Islã.
Na foto: culto islâmico em rua de Atenas.



A Alemanha espera o recorde de 800 mil requerentes de asilo em 2015, informou a rádio oficial Deutsche Welle. A estimativa é quase o dobro do número recorde de 1991.

Agora, centenas de milhares deles vêm do Oriente Próximo e da África. O ministro do Interior alemão pediu mais empenho da União Europeia para resolver a crise migratória.

Mas a atitude de Bruxelas está sendo mais do que criticada e o governo alemão sofrerá pesados danos se continuar a se iludir com a expectativa de decisões sérias da parte da UE.

A Alemanha espera receber até 800 mil requerentes de asilo em 2015, confirmou o ministro do Interior, Thomas de Maizière. A estimativa, se for concretizada, estabelecerá um novo recorde de refugiados chegando ao território alemão num único ano.

“Este aumento é um desafio para todos nós”, disse o ministro. A previsão anterior era de até 450 mil requerentes de asilo neste ano.

A Alemanha é o país mais populoso e economicamente mais forte da União Europeia (UE). Ela também oferece serviços públicos muito cobiçados no exterior, atraindo por isso muitos imigrantes.

Mas os números ficaram tão desproporcionados que o país não tem como acolher tanta gente.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Os Papas convocam à reconquista da Cidade Santa
– A perda de Jerusalém 5

São Bernardo de Claraval foi o ardoroso pregador da retomada das Cruzadas. Philippe de Champaigne, Saint-Etienne du Mont
São Bernardo de Claraval foi o ardoroso pregador da retomada das Cruzadas.
Philippe de Champaigne, Saint-Etienne du Mont



continuação do post anterior: Islâmicos comemoram invasão

O reino de Godofredo de Bouillon extinguiu-se, semelhante às frágeis criaturas deste mundo, que desaparecem de todo, quando Deus não vela mais por elas.

No entretanto, como então se estava persuadido de que a salvação da fé cristã e de que a mesma glória de Deus estavam ligadas à conservação de Jerusalém, a última conquista de Saladino, espalhou a consternação em todo o Ocidente.

A notícia chegou primeiro à Itália; o Papa Urbano III, que então estava em Ferrara, ficou tomado de profunda dor, e não sobreviveu a tão grande calamidade.

Todos os cristãos, esquecendo-se das próprias misérias só tiveram um único motivo de aflição e o nome da Cidade Santa voava de boca em boca, com gritos de desespero.

Deplorava-se em lúgubres cânticos o cativeiro do Rei de Jerusalém e de seus cavaleiros, a ruína das cidades cristãs do Oriente.

Padres levavam de cidade em cidade algumas imagens onde se via o Santo Sepulcro calcado sob as patas de cavalos e Jesus Cristo derrubado por Maomé.

Tão grandes desgraças tinham sido anunciadas ao mundo cristão por presságios sinistros. No dia em que Saladino entrara na Cidade Santa, diz Rigord, os monges de Argenteuil tinham visto a lua descer do céu para a terra e subir novamente para o céu.

Em várias igrejas, o crucifixo e várias imagens de santos tinham derramado lágrimas de sangue na presença de todos os fiéis.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Cristãos formam milícias contra o Estado Islâmico

O australiano Reece Harding (direita)  faleceu combatendo contra o Estado Islâmico na Síria.
O australiano Reece Harding (direita)  faleceu combatendo contra o Estado Islâmico na Síria.



Magro, alto, com barba, terno preto, cabelo impecavelmente penteado, Matthew VanDyke deixou os EUA para ir organizar um exército de cristãos no Iraque e combater o Estado Islâmico.

E se tudo correr bem seguirá para a Líbia e a Nigéria. Ele diz ter também pedidos provenientes do Paquistão e das Filipinas.

Em 2015 VanDyke treinou por volta de 400 cristãos iraquianos para combater o IS (Estado Islâmico, siglas em inglês). Em janeiro e fevereiro foram por volta de 330. Todos eles são membros da Unidade de Proteção da Planície de Nínive (NPU, em inglês). Ele pretende criar “a melhor força de infantaria do Iraque”, escreveu o jornal El Mundo, de Madri.

Junto com VanDyke trabalham três tenentes-coronéis e pelo menos um Boina Verde dos EUA. Sua organização já recebeu centenas de candidaturas de voluntários ocidentais que querem ir lutar contra os fanáticos islâmicos no Iraque. Ele aceita apenas uma mínima parte.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Islâmicos comemoram invasão – A perda de Jerusalém 4




continuação do post anterior: Saladino ocupa a Cidade Santa

Depois que o povo cristão deixou a cidade conquistada, Saladino só se ocupou em celebrar seu triunfo.

Entrou em Jerusalém [em 2 de outubro de 1187] precedido por seus estandartes vitoriosos; um grande número de imanes, de doutores da lei, de embaixadores de vários príncipes muçulmanos, formavam-lhe o cortejo.

Todas as igrejas, exceto a do Santo Sepulcro, tinham sido convertidas em mesquitas. O sultão fez lavar com água de rosas, vinda de Damasco, as paredes do pavimento da mesquita de Ornar e lá colocou ele mesmo o púlpito construído por Nu al-din.

“Ouviu-se a voz dos que chamam para a oração, diz Emmad-Eddin; os sinos calaram-se. A fé exilada voltou ao seu asilo: os derviches, os devotos, os grandes, os pequenos, todos vieram adorar o Senhor. Do alto do púlpito elevou-se uma voz que advertiu os crentes do dia da ressurreição e do juízo final.”

Na primeira sexta-feira que fie seguiu à entrada do sultão em Jerusalém, o povo e o exército reuniram-se na principal mesquita; o chefe dos imanes subiu ao púlpito do profeta e agradeceu a Deus as vitórias de Saladino.

“Glória a Deus, disse ele, aos seus numerosos ouvintes; glória a Deus que fez triunfar o islamismo e quebrou o poder dos infiéis!

Louvai comigo ao Senhor que nos restituiu Jerusalém, a morada de Deus, a residência dos santos e dos profetas.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

De jovem moderno a terrorista suicida do Islã

Seifeddine Rezgui formado em informática e fã de breakdance provou as decadências de Ocidente e se jogou na suprema decadência suicida islâmica
Seifeddine Rezgui formado em informática e fã de breakdance provou as decadências de Ocidente
e se jogou na suprema decadência suicida islâmica



Seifeddine Rezgui foi um jovem estudante tunisiano de 23 anos como muitos outros, sendo conhecido pela sua paixão pelo breakdance. Porém, um dia ele apareceu vestindo roupas negras e abrindo fogo contra turistas numa praia, matando 38 deles.

Ele tinha obtido um master profissional no Instituto Superior de Estudos Tecnológicos (Iset) de Kairouan, no centro da Tunísia. E não era procurado pelos serviços de segurança do país, pois seu ambiente familiar era normal, explicou um porta-voz do ministério do Interior, citado pelo jornal Le Monde de Paris.

A súbita transformação de Seifeddine Rezgui em terrorista solitário admirador do Estado Islâmico surpreendeu sua família e sua cidade. A rede local El Hiwar Ettounsi perguntou: “Como é possível que um universitário diplomado passe de um jovem bem-sucedido nos estudos a um terrorista matador de inocentes?”

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Saladino ocupa a Cidade Santa – A perda de Jerusalém 3

Jerusalém medieval
Jerusalém medieval



continuação do post anterior: Saladino intimidado pela determinação dos defensores

A Rainha de Jerusalém acompanhada pelos barões e cavaleiros, vinha depois dele; Saladino respeitou-lhe a dor e dirigiu-lhe palavras cheias de bondade.

A princesa era seguida de um grande número de mulheres, que levavam nos braços os filhinhos e que soltavam gritos lancinantes. Muitas delas aproximaram-se do trono de Saladino:

“Vedes aos vossos pés, disseram elas, as esposas, as mães, as filhas dos guerreiros que retendes prisioneiros. Deixamos para sempre nossa pátria, que eles defenderam com glória; eles nos ajudam a suportar a vida; se os perdermos, perderemos nossa última esperança.

“Se vos dignardes no-los restituir, eles aliviarão as misérias de nosso exílio e não ficaremos mais sem amparo sobre a terra.”

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Saladino intimidado pela determinação dos defensores
– A perda de Jerusalém 2

Detalhe da batalha de Arsur. Eloi-Firmin Féron (1802-1876)
Detalhe da batalha de Arsur. Eloi-Firmin Féron (1802-1876)



continuação do post anterior: Heroica resistência

Balean de lbelin voltou várias vezes; renovou as súplicas e os rogos e sempre encontrou Saladino inexorável.

Um dia, quando os enviados cristãos rogavam-lhe instantemente que aceitasse as condições da sua capitulação, voltando-se para a praça e mostrando-lhes seus estandartes que esvoaçavam nas muralhas, disse-lhes: “Como quereis, que eu conceda condições a uma cidade vencida?”

No entretanto os muçulmanos foram derrotados e repelidos. Balean encorajado pelo feliz êxito que os cristãos acabavam de obter, disse ao sultão:

“Vedes que Jerusalém tem ainda defensores; se não pudermos obter de vós nenhuma misericórdia, tomamos uma resolução terrível e os excessos de nosso desespero vos encherão de terror.

“Esses templos e palácios que quereis conquistar serão completamente destruídos; todas as nossas riquezas que excitam a ambição e avidez dos sarracenos serão presa das chamas.

“Destruiremos a mesquita de Ornar, a pedra misteriosa de Jacó, objeto do vosso culto, será quebrada e reduzida a pó. Jerusalém possui cinco mil prisioneiros muçulmanos; todos eles perecerão pela espada.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Heroica resistência – A perda de Jerusalém 1

Balian de Ibelin, carregando o jovem rei Balduino V.
Balian de Ibelin, carregando o jovem rei Balduino V.



1187: chegara o momento em que Jerusalém devia de novo cair em poder dos infiéis. Todos os muçulmanos pediam a Maomé esse último triunfo de Saladino.

Depois de ter tomado Gaza e várias fortalezas das vizinhanças, o sultão reuniu seu exército e marchou para a Cidade Santa.

Uma rainha em pranto, os filhos dos guerreiros mortos na batalha de Tiberíades, alguns soldados fugitivos, alguns peregrinos vindos do Ocidente, eram os únicos guardas do Santo Sepulcro.

Um grande número de famílias cristãs que tinham deixado as províncias devastadas da Palestina, enchiam a capital e bem longe de lhe dar auxílio, só serviam para aumentar a perturbação e a consternação que reinava na cidade.

Saladino aproximava-se da Cidade Santa; antes mandou vir à sua presença os principais habitantes e lhes disse:

“Eu sei, como vós, que Jerusalém é a casa de Deus; não quero profaná-la com o derramamento de sangue; abandonai suas muralhas e eu vos entregarei uma parte de seus tesouros, dar-vos-ei muitas terras que podereis cultivar. Não podemos, responderam-lhe eles, ceder-vos uma cidade onde nosso Deus morreu; menos ainda podemos vendê-la”.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Europa no século XXI: pepineira de soldados da guerra santa do islã !

Três jihadistas franceses conclamam os muçulmanos da França para irem lutar na Síria,
em vídeo de propaganda do Estado Islâmico.



O jornal parisiense Le Figaro calculou que cerca de 1.600 franceses estão engajados nas fileiras da guerra santa islâmica e que mais de 100 deles já foram mortos.

Os mais recentes casos seriam dois adolescentes de 12 e 14 anos, que partiram para o Oriente há dois anos junto com a mãe, originária da região de Toulouse.

A jihad (guerra santa islâmica) em princípio é uma guerra divinamente enlouquecida e sem retorno. Os 100 islamitas que partiram da Franca e perderam a vida na Síria ou no Iraque foram recenseados pelos serviços antiterroristas gauleses.

A taxa de mortalidade dos jihadistas franceses é especialmente alta, talvez pelo fanatismo exibido, como também é alto o número de voluntários de Alá partidos do território francês que estão combatendo: 450 ainda estão lá e 260 teriam voltado para recrutar novos guerreiros.

Mais dois irmãos maiores de idade, originários de Trappes, departamento de Yvelines, na periferia de Paris, perderam recentemente a vida em combate.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Infidelidades dos cruzados põem em risco o reino de Jerusalém

Reynaud de Chatillon cruzado intrépido mas discolo, por imprudência desperdiçou muitas de suas empresas e pôs em risco o reino cristão
Reynaud de Chatillon cruzado intrépido mas discolo,
por imprudência desperdiçou muitas de suas empresas
e pôs em risco o reino cristão



Mas, enquanto de um lado impeliam seus inimigos para além do deserto, novos perigos ameaçavam-nos do lado da Síria. Nur al-din, à força de lisonjas e de promessas, se tornara senhor de Damasco e essa cidade fazia-o temível a todos os povos das vizinhanças.

Entretanto (ano 1154) as colônias cristãs ficaram por algum tempo num estado de inação que parecia paz.

O único acontecimento notável dessa época, foi a expedição de Renaud de Chatillon, Príncipe de Antioquia, à ilha de Chipre.

Renaud e seus cavaleiros precipitaram-se de improviso sobre uma população pacífica e desarmada.

Aqueles guerreiros bárbaros, não respeitavam as leis, nem da religião, nem da humanidade e saquearam as cidades, os mosteiros e as igrejas, e voltaram a Antioquia carregados de despojos de um povo cristão.

Renaud tinha empreendido essa guerra ímpia, para se vingar do imperador grego, que ele acusava de não ter mantido suas promessas.

Ao mesmo tempo, no ano 1156, o Rei de Jerusalém fez uma excursão que não feria menos as leis da justiça.

Algumas tribos árabes tinham obtido dele e de seus predecessores a faculdade de dar pastagem a seus rebanhos na floresta de Panéias. Há muitos anos eles viviam em perfeita segurança, confiando na fé dos tratados.

De repente Balduino e seus cavaleiros apareceram de espada na mão, atacando aqueles pastores desarmados; massacraram os que resistiram, dispersaram os demais e voltaram a Jerusalém com os rebanhos e os despojos dos árabes.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Cruzados quase perdem a cidade de Ascalon
que praticamente tinham conquistado

Mapa político do Próximo Oriente em 1135 com os estados cruzados
Mapa político do Próximo Oriente em 1135 com os estados cruzados



Os latinos, muitas vezes dirigiram seus exércitos contra Ascalon, o baluarte mais firme do Egito, do lado da Síria.

O rei Balduino III, seguido por seus cavaleiros, se havia dirigido àquele lugar, com a intenção de devastar seu território. A aproximação dos cristãos suscitou o terror entre os habitantes, o que inspirou ao rei de Jerusalém a determinação de sitiar a cidade.

Mandou imediatamente mensageiros a todas as cidades cristãs, comunicando sua empresa, inspirada por Deus e rogando aos guerreiros que se reunissem ao exército.

Barões e cavaleiros acorreram imediatamente; os prelados e os bispos da Judéia e da Fenícia, vieram também tomar parte na santa expedição; o patriarca de Jerusalém ia-lhes à frente, levando a verdadeira cruz de Jesus Cristo.

A cidade de Ascalon erguia-se em círculo à beira-mar e tinha do lado da terra, muralhas e torres inexpugnáveis; todos os habitantes estavam exercitados na arte da guerra, e o Egito, que tinha grande interesse na conservação daquela praça, para lá mandava quatro vezes por ano, víveres, armas e soldados.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Bispo nigeriano: o terço derrotará o Islã

D. Oliver Dashe Doeme, bispo da diocese de Maiduguri, Nigéria:
o terço está nos dando a vitória contra o terrorismo do Islã




Dom Oliver Dashe Doeme, bispo da diocese de Maiduguri, nordeste do estado de Borno, na Nigéria, disse ter visto Cristo lhe oferendo uma espada para combater a organização islâmica Boko Haram (figurativamente = “a educação ocidental ou não-islâmica é um pecado”), que aterroriza o país. Ele narrou o fato à agência Catholic News Agency.

Quando ele pegou a espada, ela se transformou no Terço de Nossa Senhora. O Terço é o instrumento chave para afastar o terrorismo islâmico do país. Ele deve ser rezado até que o islamismo desapareça da Nigéria, explicou.

Fato análogo aconteceu na Áustria, ocupada pelos soviéticos após a II Guerra Mundial: a cruzada de orações do Rosário foi tão bem sucedida que os invasores comunistas abandonaram o país que haviam dominado com seus tanques e suas botas.

Dom Olivier estava rezando o Rosário diante do Santíssimo Sacramento na sua capela pessoal quando teve a visão.

Segundo ele, Jesus de início nada disse, mas lhe ofereceu a espada. “Assim que peguei no gládio, ele se transformou num terço” e Jesus repetiu três vezes: “O Boko Haram irá embora”.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Nur ad-Din: exemplo de despota islâmico
zelota contra o cristianismo

Nur al-din, Sultão de Damasco, foge num animal de carga dos cavaleiros Godfrey Martel e Hugh de Lusignan o Velho
Nur al-din, Sultão de Damasco, foge num animal de carga
dos cavaleiros Godfrey Martel e Hugh de Lusignan o Velho



Nur ad-Din, filho de Zenghi, que se havia apoderado da cidade de Edessa, antes da segunda Cruzada, tinha herdado as conquistas de seu pai e as tinha aumentado com seu valor.

Ele foi educado por guerreiros que tinham jurado derramar seu sangue pela causa do profeta; quando ele subiu ao trono, lembrou a austera simplicidade dos primeiros califas.

“Nur ad-Din, diz um poeta árabe, unia o heroísmo mais nobre à mais profunda humildade. Quando ele orava no templo, seus súditos julgavam ver um santuário em outro santuário.”

Ele encorajava as ciências, cultivava as letras, e procurava fazer florescer a justiça nos seus territórios.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Jihad vs Cruzadas: quem agrediu primeiro, mais e pior?

Bill Warner, diretor do Centro para o Estudo do Islã Político
Bill Warner, diretor do Centro para o Estudo do Islã Político.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Bill Warner, diretor do Centro para o Estudo do Islã Político, teve uma ideia muito valiosa. Ele observou que:
“sempre que você está lidando com um apologista do Islã, ou até mesmo com um muçulmano, e você fala da jihad (ou guerra santa islâmica), ele quase imediatamente dispara: ‘Mas, e essas terríveis cruzadas?’”.

Bill explicou que eles justificam moralmente a guerra santa se ela for contra o Ocidente cristão. Porém, eles se dizem contra as cruzadas, essa guerra santa promovida e aprovada por Papas, Santos e Doutores da Igreja.

Enquanto os muçulmanos não se envergonham de sua aberrante contradição, no mundo cristão parece haver vergonha de falar das santas e heroicas empresas feitas sob o signo da Cruz.

Bill enfrentou o problema pelo lado dos fatos. Ele criou um banco de dados de 548 batalhas provocadas pelo Islã contra a civilização cristã. E não foram todas: faltam combates provocados pelo islamismo invasor na África, na Índia, no Afeganistão e outros locais.

Com esses dados ele montou um mapa dinâmico e o postou em http://politicalislam.com/jihad-vs-crusades/. Apresentamos uma tradução dos excertos mais relevantes, o quer dizer de quase tudo:

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Fanatismo, desordem, crimes, vícios e imoralidade
atolavam o mundo islâmico

Guerras intestinas e revoltas sanguinárias fazem parte do quotidiano islâmico
Guerras intestinas e revoltas sanguinárias fazem parte do quotidiano islâmico




A cada época memorável, vemos aparecerem homens cujas qualidades os elevam acima do vulgar e que diferem entre si pelo gênio, pelas paixões ou virtudes.

Esses homens extraordinários, como as figuras que animam as produções dos grandes pintores, imprimem seu caráter em tudo o que os rodeia e o brilho que difundem em redor de si, o interesse que fazem nascer por suas ações e sentimentos, nos ajudarão muitas vezes a colorir e a variar as narrações e as cenas desta história.

Os que estudaram os costumes e os anais do Oriente, puderam notar que a religião de Maomé, embora seja toda guerreira, não dava aos seus discípulos aquela bravura persistente, aquela perseverança nos revezes, aquele devotamento sem limites de que os cruzados deram tantos exemplos.

O fanatismo dos muçulmanos tinha necessidade de resultados felizes para conservar a força.

Formados à ideia de um fanatismo cego, eles estavam habituados a considerar o sucesso ou o revés como uma determinação do céu; vitoriosos, mostravam-se cheios de confiança e de ardor; vencidos, deixavam-se abater e cediam sem enrubescer a um inimigo que consideravam como instrumento do destino.

O desejo de conquistar fama raramente excitava-lhes a coragem; e, mesmo no auge de seu furor belicoso, o temor dos castigos os detinha no campo de batalha muito mais que a paixão da glória.