segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O Islã quer se apropriar da catedral de Córdoba,
com ajuda das esquerdas e de católicos “acolhedores”

O Islã quer se apossar da catedral de Córdoba e conta com o apoio das esquerdas locais
O Islã quer se apossar da catedral de Córdoba
e conta com o apoio das esquerdas locais
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Córdoba é o símbolo do califado perdido da Andaluzia na ótica do ressentimento acumulado durante séculos pelo simbolismo islâmico, escreveu Giulio Meotti, editor cultural do diário italiano Il Foglio. 

E a catedral católica da cidade, consagrada à Assunção de Nossa Senhora, concentra as invejas, as invectivas e as ameaças islâmicas após séculos de invasão e depredações, de cruzadas e de reconquistas.

Também concentra cumplicidades das esquerdas ocidentais mais ou menos gramscianas, mas plenamente comunistas que hoje andam de mãos dadas com o Islã que volta ao assalto!

Não menos insidiosos e favoráveis ao Islã, um imprudente “ecumenismo” e uma “cultura da acolhida” constituem poderosos companheiros de viagem desses comunistas que abrem as portas ao invasor.

Na origem da catedral encontramos a basílica hispano-romana de São Vicente Mártir, profanada pelo invasor muçulmano para fazer uma mesquita. Esta foi sendo sucessivamente ampliada, até constituir a segunda maior mesquita do mundo após a da Meca.



Em 1238, o rei São Fernando fez justiça e, após recuperar a cidade assaltada, devolveu o templo ao seu destino original. Em 1523 foi erguida uma basílica cruciforme de estilo plateresco, a glorificação final da Cruz no local onde ela havia sido implantada um milênio antes.

Agora a esquerda espanhola governa a região e quer transformar a igreja em “um local de encontro das fés”. Um palavreado ecumênico que é na realidade uma armadilha mortal para assentar a base do assalto islâmico às demais religiões.

Se a empáfia islâmica aliada à esquerda espanhola e ao progressismo ecumênico conseguirem instalar Alá na Catedral de Córdoba, um tsunami de supremacia islâmica afundará o decadente cristianismo da Europa, escreveu Meotti.

Há milhares de igrejas vazias esperando para serem preenchidas pelas vozes dos muezins.

Não é por acaso que a nova ofensiva para ocupar a catedral tenha sido precedida pela invasão de Ceuta por centenas de exaltados, pela chegada de incontáveis “imigrantes” às praias espanholas e, por fim, pela série de atentados sanguinários em Barcelona e redondezas.

Durante a invasão islâmica, os muçulmanos profanaram a catedral para usá-la como mesquita e multiplicaram os arcos meio-orientais
Durante a invasão islâmica, os muçulmanos profanaram a catedral
para usá-la como mesquita e multiplicaram os arcos meio-orientais
Um coro de condenação do “imperialismo cristão” explode quando se mencionam os cruzados que foram recuperar Jerusalém, invadida na Idade Média.

A simples lembrança desses fatos de quase um milênio atrás incendeia minaretes, microfones de igrejas católicas, jornais e políticos fugindo da polícia.

Os mesmos indignados contra as Cruzadas, diante das campanhas muçulmanas para colonizar o Império Bizantino, o Norte da África, os Bálcãs, o Egito, o Oriente Médio e a maior parte da Espanha, evocam ao mesmo tempo doces períodos de intercâmbio cultural.

E apresentam a invasão atual da Europa bafejada pelo Vaticano, pela chancelaria alemã e por raquíticos Partidos Comunistas como a promessa de um futuro melhor para o continente, embora as cabeças continuem rolando um pouco por toda parte em poças de sangue.

Os supremacistas muçulmanos – diz o jornalista italiano – querem transformar lugares cristãos em islâmicos. Na catedral gótica de Saint-Denis está o túmulo de Charles Martel, que barrou a invasão muçulmana na França em 732.

Agora – registra o estudioso Gilles Kepel –, o bairro todo em volta virou “a Meca do Islã da França”. Eles aspiram pela substituição dos sinos católicos por apelos dos muezins no alto dos minaretes ou por megafones instalados nas igrejas profanadas.

Na França, líderes muçulmanos reivindicaram a transformação de igrejas abandonadas em mesquitas. Os senhores bispos ficam enternecidos com o conteúdo “ecumênico” do pedido e a possibilidade de dar mais esse sinal de “cultura da acolhida”.

Mas, se algum grupo de frades ou de sacerdotes pede essas mesmas igrejas ou conventos abandonados para restaurar a vida religiosa tradicional, encontram diante de si a recusa endurecida do novo Sinédrio.

Na mesma onda pode cair o patrimônio católico da Espanha, começando pela Catedral de Córdoba. Transformá-la em mesquita será o dobre de finados para a península ibérica e o anúncio de que “o Islã estava à beira de transformar o Mediterrâneo num lago muçulmano”, diz Meotti.

Reconquista de Córdoba por São Fernando, rei de Castela em 1236. José María Rodríguez de Losada (1826 - 1896)
Reconquista de Córdoba por São Fernando, rei de Castela em 1236.
José María Rodríguez de Losada (1826 - 1896)
Isso não é mera coincidência quando o Islã vai conquistando novas extensões de terras no Oriente Médio e na África na ponta dos fuzis e das facas de degola ritual.

A UNESCO já virou os termos de ponta cabeça e trata a catedral católica da Assunção de “Grande Mesquita de Córdoba”.

Os mapas do Estado Islâmico denominam Espanha de “Al-Andalus”. E os planos para a sua nova invasão não são mais segredo: estão publicados na Internet em várias versões.

O herdeiro de Bin Laden, Ayman al-Zawahiri, definiu que “a volta de Andalus para as mãos muçulmanas é um dever da umma (comunidade muçulmana)”. Os jihadistas sírios chamam a Espanha de “terra de nossos antepassados”.

Com a recente onda migratória, a população islâmica espanhola quase dobrou nos últimos dez anos: cerca de um milhão em 2007 para 1,9 milhões hoje. E a ocupação pacífica dos territórios dos infiéis é uma forma de fazer a guerra santa, ou jihad.

Mas isso não é o pior. Um abaixo assinado de 350 mil pessoas, promovido pela esquerda espanhola, pediu a expropriação da catedral católica de Córdoba.

E as autoridades dessa cidade negaram os direitos da Igreja Católica sobre sua centenária catedral, declarando que “a consagração religiosa não é a maneira certa de adquirir propriedades”.

O argumento deveria valer para o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, renunciar à ocupação da catedral de Hagia Sophia em Istambul e devolvê-la aos cristãos.

Mas, quando se trata de favorecer o inimigo secular da Cristandade, as esquerdas e os “católicos acolhedores” mandam a lógica às favas.

“Ecumênicos” e esquerdistas não sabem de nada disso!

Dois pesos e duas medidas...

Muçulmanos rezando na Washington National Cathedral. É o destino que eles querem dar a todas as igrejas cristãs
Muçulmanos rezando na Washington National Cathedral.
É o destino que eles querem dar a todas as igrejas cristãs
Como observou The Wall Street Journal, “os católicos da Reconquista são lembrados como fanáticos primitivos, ao passo que o califado é apresentado como um paraíso de tolerância e aprendizado”.

Em poucas e hipócritas palavras, em discurso proferido no Cairo em 2009, Barack Obama elogiou a “orgulhosa tradição de tolerância” do Islã como um exemplo.

O financiamento para a transformação da Catedral em mesquita já está garantido pelo Catar e pela Arábia Saudita, segundo denunciou o analista do Instituto Espanhol de Estudos Estratégicos do Ministério da Defesa, coronel Emilio Sánchez de Rojas.

O Oriente Médio está repleto de igrejas transformadas em mesquitas, como a Omeyade em Damasco, Ibn Tulun no Cairo e a Catedral Hagia Sophia em Istambul.

A Igreja Católica já se posicionou. O bispo de Córdoba, Dom Demetrio Fernández falou que “dividir o espaço da catedral com os muçulmanos seria o mesmo que dividir a esposa com outro homem”.

O problema é que, após a Amoris laetitia, essa bigamia pode vir a ser interpretada como uma realidade digna de acompanhamento, acolhida, integração paroquial e até de ser abençoada pela práxis eclesial.

Se esses islamistas, apoiados pelos militantes seculares, forem capazes de trazer Alá de volta para a Catedral de Córdoba, um tsunami de supremacismo islâmico engolirá o Cristianismo minado da Europa, porque milhares de igrejas esvaziadas poderão servir de teatro sinistro para os urros dos muezins contra Cristo e sua igreja – conclui o diretor cultural de “Il Foglio”.







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2 comentários:

  1. Toda cultura que se acha superior ao ponto de não repelir com violência uma cultura inferior que a agride com violência, não tem direito de subsistir. "Paulo Esteves"

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  2. Por que as Igrejas Católicas na Europa estão se esvaziando? CULPA NOSSA! Esta maldita sociedade consumista/hedonista/racionalista!!! Os muçulmanos estão apenas tirando proveito deste NOSSO pecado!

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