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Numerosos guerreiros, para serem mais garantidamente admitidos na bem-aventurada morada, tomam a precaução de vestirem, antes de morrer, hábitos de Monge, com o qual serão enterrados.
Vendo-os aparecer em tais vestes, S. Pedro não ousará fechar-lhes as portas.
Esse uso praticado pela Cavalaria continuou até o fim do século XIV. Em algumas abadias haviam Monges especialmente designados para vestir os cavaleiros que exprimissem tal desejo.
Se o Cavaleiro morresse em uma batalha, depositava-se sobre a tumba sua bandeira, seu estandarte e o pequeno estandarte de seu elmo. Se ele não tivesse morrido em batalha, era permitido colocar-se apenas duas destas insígnias.
Savanes, em seu “Tratado sobre a Espada Francesa”, fala do costume de se levar a uma igreja as armas do Cavaleiro morto, para serem conservadas no tesouro do templo.
A espada de Santa Joana D’Arc encontra-se na igreja de Santa Catarina de Fierbois. A Santa guerreira considerava um verdadeiro dom celeste a espada que recebera.
(Fonte: Funck Brentano, « Féodalité et Chevalerie »)
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Em artigo para o site La Nuova Bussola Quotidiana, o sacerdote italiano Pe. Claudio Crescimanno reproduziu um expressivo cartaz afixado na porta principal da igreja de São Erasmo, numa das ilhas da laguna de Venécia.
O cartaz estava algo envelhecido e ninguém tinha se preocupado em removê-lo, sobretudo se fosse uma provocação.
Ele dizia: “A missa foi suspensa por falta de fiéis”. E acrescentava que, a pedido, o Pe. Mário estava disponível para outros atendimentos.
O sacerdote se perguntou em quantas outras igrejas da Itália se poderia afixar um cartaz análogo.
E respondeu: em muitas, muitíssimas, infelizmente, como todos sabem.
Este é um processo de descristianização iniciado há cerca de quarenta anos.
Nossa Senhora apareceu no Céu aterrorizando os turcos. O vento mudou de sentido.
De ali provêm a invocação "Auxílio dos Cristãos", ou "Auxilium Christianorum".
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No dia 7 de outubro de 1571, aconteceu a maior vitória naval da Cristandade sobre o Império muçulmano.
O enfrentamento das esquadras católicas contra as do Islã acontecido no golfo de Lepanto, salvou Europa e a Civilização Cristã da invasão islâmica.
As consequências seriam incalculáveis no continente europeu que caminhava para ser ocupado pelos mouros.
Por intercessão de Maria Santíssima, apesar da enorme desproporção de forças, a armada católica saiu magnificamente vencedora.
O Santo Cristo de Lepanto
levado ostensivamente numa nau católica
inclinou-se para evitar um tiro e ficou na posição.
É venerado na catedral de Barcelona.
* * *
Vou destacar aqui um herói da batalha de Lepanto, a respeito do qual pouco se fala. Esse herói foi o Papa São Pio V.
O Pontífice via bem o poder otomano crescer cada vez mais, e o perigo de os otomanos se jogarem sobre a Itália ou sobre qualquer outra parte da Europa.
Ele via os islâmicos operarem uma invasão que poderia ter efeitos tão ruinosos ou talvez mais ruinosos do que teve a invasão dos árabes na Espanha, no começo da Idade Média.
Nessa situação, São Pio V tinha que apelar naturalmente para o varão que era o apoio temporal da Igreja naquele tempo: Felipe II, Rei da Espanha.
O Imperador do Sacro Império Romano Alemão não tinha condições, por causa da divisão religiosa no império [em razão da revolução protestante], de lutar eficazmente contra os mouros.
A França estava corroída por uma crise religiosa muito grande, guerra de religião etc.
A união do poder espiritual com o poder temporal
O Papa só podia contar, dentre as grandes potências católicas, com Felipe II de um lado, e, de outro, com Veneza, que dispunha de grande poder marítimo.
Caso Felipe II se retraísse, a horda maometana desataria sobre a Itália, e depois atingiria toda a Cristandade.
Seria o fim da Civilização Cristã no Ocidente.
Não seria o fim da Igreja, porque ela é imortal; mas, ao que a Igreja poderia ficar reduzida, ninguém sabe.
Se não fosse a pressão de São Pio V, não se teria realizado a Batalha de Lepanto, porque a Espanha não teria mandado sua esquadra.
Esta era o grande contingente decisivo dentro das esquadras aliadas que lutaram e venceram em Lepanto.
São Pio V desde Roma vê miraculosamente a vitória da frota católica.
Mosaico na basílica de Fourvière, Lyon, França.
Assim se compreende melhor por que razão houve a famosa aparição a São Pio V.
Ele estava numa reunião de cardeais, em Roma, e em certo momento levantou-se e rezou um terço pela vitória dos católicos sobre os maometanos, decisiva para a Cristandade.
Enquanto o Papa rezava o terço, teve a revelação da vitória das esquadras católicas.
São Pio V foi um verdadeiro herói, como Dom João d’Áustria e os outros grandes guerreiros que venceram em Lepanto.
(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excerto de palestra em 7/10/75 não revista pelo autor).
Padre Gabriele Amorth, exorcista oficial da diocese de Roma: “Satanás impulsiona o Estado Islâmico, com certeza” Luis Dufaur Escri...
Dom Sebastião, rei do Portugal, e a batalha de Alcácer-Quibir, 4-8-1578
Mapa da agressão invasora islâmica
A Batalha de Poitiers/Tours 732 D.C
A vitória de Lepanto, maior batalha naval da história (em espanhol)
Islã ataca a Cristandade. A batalha de Viena 1683
Acompanham As Cruzadas:
O que diz o Alcorão sobre os cristãos:
Em numerosos versículos, o Corão fulmina os que acreditam na Santíssima Trindade e na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo como “ímpios”, “idólatras” e “blasfemos” que devem ser reduzidos a um estado de humilhação – a dhimma – ou exterminados:
“Sim, aqueles que dizem: ‘Deus é o terceiro de três’ são ímpios (...) Se não renunciarem ao que dizem, um terrível castigo cairá sobre eles” (V, 73);
“Sim, aqueles que dizem ‘Deus é o Messias, filho de Maria’, são ímpios” (V, 72);
“Combatei contra aqueles que não acreditam em Alá, que julgam lícito aquilo que Alá e seu profeta declararam ilícito, assim como contra aqueles dos povos do Livro’ que não praticam a religião verdadeira, até que paguem o tributo, humilhados e com suas próprias mãos” (IX, 29);
“Combatei-os (...) até que não exista outra religião senão a de Alá” (VIII, 39);
“Fazei-os prisioneiros! Sitiai-os! Armai emboscadas contra eles!” (IX, 5);
“Nenhum profeta pôde fazer prisioneiros sem antes ter praticado massacres na terra” (VIII, 67);
“Não afrouxeis e não pedi a paz enquanto sejais os mais fortes” (XLVII, 35).
1672-1683: a católica Polônia repele a invasão islâmica
São Francisco de Assis e a base evangélica para recuperar as terras invadidas pelos muçulmanos
Diálogo entre São Francisco de Assis e o Sultão al-Malik al-Kamil em 1219, perto de Damieta, Egito.
“O sultão lhe apresentou outra questão:
− “Vosso Senhor ensina no Evangelho que vós não deveis retribuir mal com mal, e não deveis recusar o manto que quem vos quer tirar a túnica, etc. Então, vós, cristãos não deveríeis invadir as nossas terras, etc.”.
“Respondeu o bem-aventurado Francisco:
− “Me parece que vós não tendes lido todo o Evangelho. Em outra parte, de fato, está dito: Se teu olho te escandaliza, arranca-o e joga-o longe de ti (Mt. 5,25).
“Com isto quis nos ensinar que também no caso de um homem que fosse nosso amigo ou parente, que nos amássemos como a pupila do olho, nós devemos estar dispostos a separa-lo, e afastá-lo de nós, até arrancá-lo de nós, se tenta nos afastar da fé e do amor de nosso Deus.
“Exatamente por isto o cristãos agem de acordo com a Justiça quando invadem vossas terras e vos combatem, porque vós blasfemais contra o Nome de Cristo e vos empenhais em afastar de Sua religião todos os homens que podeis.
“Se, pelo contrário, vós quiserdes conhecer, confessar e adorar o Criador e Redentor do mundo eles vos amariam como a si próprios”.
“Todos os presentes ficaram tomados de admiração pela resposta dele”.
São Bernardo abade de Claraval, falou sobre a vida que devem levar aqueles que combatem por Jesus Cristo, com estas palavras:
“Quando se aproxima a hora do combate, armam-se de fé os cavaleiros, abrem-se a Deus em sua alma e cobrem-se, por fora, de ferro, não de ouro, a fim de que assim sejam bem apercebidos de armas, não adornados com jóias, infundam medo e pavor aos seus inimigos, sem excitar sua cobiça.
“É preciso ter cavalos fortes e velozes, não formosos e bem ajaezados pois o verdadeiro cavaleiro pensa mais em vencer do que em fazer proezas e os cavaleiros mundanos precisamente o que desejam é causar admiração e pasmo e não causar medo.
“Mostrando-se em tudo verdadeiros israelitas, que se adiantam ao combate pacífica e sossegadamente; mas apenas o clarim dá o sinal do ataque, deixando subitamente sua natural benignidade, parecem gritar com o salmista: Não temos odiado, Senhor, aos que te aborrecem? Não temos consumido de dor, ao ver a conduta de teus inimigos?”
A Canção de Rolando (Canção de Roldão) (9 excertos)
“Maomé seduziu os povos prometendo-lhes deleites carnais. ....
“Introduziu entre as poucas coisas verdadeiras que ensinou muitas fábulas e falsíssimas doutrinas. Não aduziu prodígios sobrenaturais, único testemunho adequado da inspiração divina. ....
“Afirmou que era enviado pelas armas, sinais estes que não faltam a ladrões e tiranos. Desde o início, não acreditaram nele os homens sábios nas coisas divinas e experimentados nestas e nas humanas, mas pessoas incultas, habitantes do deserto, ignorantes de toda doutrina divina. E só mediante a multidão destes, obrigou os demais, pela violência das armas, a aceitar a sua lei.
“Nenhum oráculo divino dos profetas que o precederam dá testemunho dele; ao contrário, ele desfigura totalmente o Antigo e Novo Testamento, tornando-os um relato fantasioso, como o pode confirmar quem examina seus escritos.
“Por isso, proibiu astutamente a seus sequazes a leitura do Antigo e Novo Testamento, para que não percebessem a falsidade dele”.