segunda-feira, 2 de maio de 2016

Estado Islâmico esquarteja prisioneiros para vender os órgãos

Mosul: adeptos do Corão tiraram cruzes e substituiram por bandeiras negras do fanatismo islâmico
Mosul: adeptos do Corão tiraram cruzes e substituiram por bandeiras negras do fanatismo islâmico
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



O Estado Islâmico achou no Corão base para mais atos perversos. Estes consistem, segundo o jornal “El Mundo” de Madri, em arrancar os “órgãos sãos do corpo dos apóstatas” para salvar a vida dos bons e piedosos muçulmanos.

Dessa maneira o comércio de órgãos humanos virou florescente negócio nos confins do califado.

“Há provas nos textos, nos princípios e nas leis islâmicas que respaldam o transplante de órgãos sãos do corpo de um apóstata para salvar a vida de um muçulmano ou substituir algum de seus órgãos danificados”, ensina uma fatwa (edito religioso) assinada pelo Comitê de investigação e fatwas do Estado Islâmico.

O Estado Islâmico controla vastas zonas da Síria e do Iraque sobre as quais está perdendo o domínio. Ele justifica essa crueldade alegando que os militantes feridos e doentes lotam as clínicas.

E os líderes religiosos da facção islâmica manipulam a imensa, confusa e imoral literatura religiosa corânica para justificar os piores crimes.

O decreto religioso que justifica a vivissecção dos “apóstatas” argui que “se os juristas permitiram, quando necessário, o consumo de carne humana para evitar a morte, torna-se até mais apropriado transplantar os órgãos de infiéis para corpos de muçulmanos”, diz “El Mundo”. O decreto relembra que as vidas dos adversários podem ser usurpadas “com total impunidade”.