segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

O islamismo não pode ser verdadeiro,
ensinou Santo Afonso Maria de Ligório – 1

Santo Alonso Maria de Ligório
Santo Alonso Maria de Ligório
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




O que diz o Corão? O que ensinou Maomé? O que é o islamismo? No que é que os muçulmanos acreditam?

O grande Doutor e moralista da Igreja Santo Afonso Maria de Ligório responde a todas essas perguntas no esclarecedor texto que reproduzimos a continuação:

1. Vejamos em primeiro lugar as qualidades de Maomé, que estabeleceu essa religião, pois elas dizem melhor [sobre] essa seita infame que mandou muitas almas para o inferno.

Ele possuía alguns dons naturais: belo aspecto, inteligência penetrante, cortês no trato, liberal e grato pelos benefícios recebidos.

Mas em contrapartida foi dominado pelo vício da luxúria, que o levou a ter 15 mulheres e mais de 24 concubinas, fingindo contar para isso com a permissão de Deus, pois aos outros ele autorizava ter apenas quatro mulheres; e em seguida, no seu Corão, o grosso da felicidade eterna repousa na imundície da carne.

Ele foi também dominado pelo orgulho, que o fez se tornar por vezes cruel.

Basta dizer que, uma vez identificados os que lhe tinham roubado alguns camelos, ele lhes fez cortar as mãos e os pés, bem como arrancar-lhes os olhos com um ferro quente, deixando-os depois assim até que expirassem.

2. Vejamos agora o que é o Corão de Maomé, e que dogmas e preceitos nele se ensinam.



Corão significa lição, ou seja, livro de lição. Os títulos do livro variam de acordo com suas diversas edições.

Ele se divide em Suratas (capítulos), ou sieno Azoare 114, e as Suratas se dividem em Ayat (versículos), ou seja, de extensões diferentes, que contêm atributos de Deus e preceitos ou julgamentos de coisas maravilhosas, e esses sinais terminam com ritmo correspondente ao verso anterior.

O Corão está escrito em pura língua árabe e com elegância de palavras, afetando uma maneira profética.

Há julgamentos, histórias e exortações.

Aos julgamentos pertencem as leis, assim como para as coisas sacras, as preces, as peregrinações e os jejuns, como para as coisas políticas, os tribunais, os casamentos e a herança.

Às histórias pertencem muitas narrativas, uma parte tomada dos livros sagrados, mas de modo errado, e a outra parte falsa, ou mesmo feita de livros apócrifos, especialmente do Talmud dos judeus.

As exortações se referem em seguida a um convite para a nova religião, à guerra em sua defesa, às orações e às esmolas, ameaçando os transgressores com as penas do inferno e prometendo aos observantes as delícias do paraíso.

Às vezes, ele finge ser Deus, ou o anjo que fala; às vezes, fala também o próprio Maomé, ou aos de Meca, ou aos judeus, ou aos cristãos.

Outras vezes falam os beatos do paraíso abençoado, ou então os condenados do inferno: o Corão é assim uma espécie de drama, no qual são vários os que falam.

3. Os muçulmanos dizem que o Corão não foi composto por Maomé ou por outras pessoas, mas somente por Deus, e por Deus foi dado a Maomé.

Também quanto ao modo e ao tempo, dizem mil ninharias.

Outros dizem que o Corão é eterno, sempre presente ao trono de Deus sobre determinada mesa, onde estavam escritas todas as coisas passadas, presentes e futuras.

Outros dizem que em certa noite do mês Ramadã, no qual eles supõem que Deus dispõe todas as coisas, esse livro desceu do trono divino.

Outros dizem que o Arcanjo Gabriel revelou a Maomé tudo quanto está escrito no Corão. Outros dizem que Maomé recebia de vez em quando alguns versos, que ele fazia guardar em uma caixa; outros dizem outras bobagens.

De resto, nos exemplares que temos hoje do Corão, há muitas lições diferentes que variam de julgamento.

Nossos escritores dizem que o Corão foi composto por Maomé, ou sozinho, ou com a ajuda de certo monge Sergio, ou de outros.

Quem quiser entender mais coisas sobre a escrita do Corão, ler Marraccio na Introdução ao Corão (Part. 4. c. 27).

4. Falando da teologia do Corão, conviria saber que esse livro está repleto de uma mistura confusa de contos de fadas, preceitos e dogmas, todos ineptos, fora aqueles que são tomados da lei judaica e cristã.

Maomé reconhecia como divina tanto a missão de Moisés quanto a de Jesus Cristo, como também reconhecia como legítima a autoridade de nossas escrituras sagradas, pelo menos na sua maior parte, dizendo que as outras eram corruptas.

Também, com a sua pretensa religião (que afirmava ser a mesma de Moisés e Jesus Cristo), ele pretendia reformar e melhorar tanto a religião judaica quanto a cristã.

Mas, na verdade, ele não fez senão formar uma seita que discrepava de uma e de outra.

Maomé acreditava ser um Deus, e na Surata 4 vers. 17 ele mostra que de fato acreditava na Trindade das pessoas na natureza divina: Neque dicant tres (Deos), Deus enim unus est.

Ele acreditava ser de fé existirem anjos, mas dizia que eles têm um corpo, e também que são de sexo diferente; Surata 2 e 7.

Ele dizia ainda que foram destinados dois anjos da guarda para cada homem, e que estes se transformam a cada dia.

Dizia ademais que há anjos e demônios de diferentes espécies, chamados de gênios, que comem e bebem, e que também se propagam e morrem, e que estão sujeitos à futura salvação e danação.


Continua no próximo post: A religião maometana não pode ser verdadeira, segundo Santo Afonso Maria de Ligório – 2



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