segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Balduino IV, o rei cruzado e leproso de Jerusalém, amado de Deus – 1




Balduíno IV foi o último rei de Jerusalém com espírito de Cruzada. Guy de Lusignan, seu sucessor, foi um interesseiro, sob cujo reinado a Civilização Cristã perdeu a posse da Cidade Santa.

Na história das Cruzadas, nada é mais emocionante que o reinado doloroso de Balduíno IV. Nada, entre os vários exemplos famosos, pode atestar melhor o império de um espírito de ferro sobre uma carne débil.

Foi um rei sublime, que os historiadores tratam só de passagem, o que faz perguntar por que até aqui nenhum escritor se inspirou nele, exceto talvez o velho poeta alemão Wolfram von Eschenbach.

Nem o romance nem o teatro o evocam, entretanto sua breve existência cheia de acontecimentos coloridos forma uma apaixonante e dilacerante tragédia.

O destino sorria à sua infância. Robusto e belo, ele era dotado da inteligência aguçada de sua raça angevina (de Anjou).

Tinha sido dado a ele por preceptor Guilherme de Tyr, que se tomou de “uma grande preocupação e dedicação, como é conveniente a um filho de rei”.

O pequeno Balduíno tinha muito boa memória, conhecia suficientemente as letras, retinha muitas histórias e as contava com prazer.

Um dia em que brincava de batalha com os filhos dos barões de Jerusalém, descobriu-se que tinha os membros insensíveis:

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Natal 2015: entrou o Islã e o Presépio foi banido na Europa
até por bispos e prefeitos

O Menino Jesus proibido em dioceses italianas para não desagradar os islâmicos:
a pungente capa da revista "Tempi" que evoca "a justiça de Herodes"
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




No último Natal, o pároco de San Biaggio, na cidade de Monza, norte da Itália, decidiu cancelar a missa no instituto “Ente Católico de Formação Profissional”.

A decisão foi traumática para alunos e pais de família que estudam numa escola onde uma bela imagem de Nossa Senhora acolhe os estudantes todos os dias, segundo “Il Corriere della Sera”.

O pároco alega que os estudantes muçulmanos podem ficar chocados com “um ato de culto forte demais não só para quem professa uma fé diversa (leia-se os islâmicos), como também para aqueles que não frequentam a igreja”.

Com esse argumento não haverá mais missa de Natal na escola e, Deus não o permita, nem mesmo em toda a cidade.

O diretor da escola tentou explicar ao corpo de professores que “a missa não será feita para não discriminar”. Em seu lugar haveria um ato laico “com cantos e projeções de imagens”.

Na escola há muitas imagens católicas e os alunos muçulmanos nunca criaram problema.

O Instituto tem mais quatro escolas na região, onde a missa será celebrada como de costume.

“Nos anos passados os rapazes islâmicos iam à igreja com toda a classe sem problema. Em cada aula há um crucifixo. Nós damos três horas de instrução religiosa. Há sanduíches de salame e jamais ninguém se sentiu ofendido [O Corão proíbe comer carne de porco]. Que sentido tem renunciar agora à missa?” – perguntavam os professores.

A decisão do pároco Pe. Marco Oneta está em sintonia com a nova pastoral de acolhida aos imigrantes de maioria maometana. Mas o sacerdote sente que sua atitude soa em falso e tenta se defender da suspeita de uma traição à identidade católica italiana.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O que é o islamismo e o Islã?
Ensinado por São João Bosco

Maomé no inferno (acima na direita). Giovanni di Pietro Falloppi, ou da Modena (1379 – 1455), Cappella Bolognini.
Maomé no inferno (acima na direita). Giovanni di Pietro Falloppi,
ou da Modena (1379 – 1455), Cappella Bolognini, Bolonha, Itália.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




São João Bosco, mestre da juventude, é famoso também por ser autor de numerosos livros de ilibada formação religiosa católica.

Entre esses está o livro “O católico educado em sua religião: Colóquios de um pai de família com seus filhos segundo as necessidades do tempo, com epílogo do Sacerdote João Bosco”.

Esse livro foi publicado por vez primeira em 1853 e teve incontáveis edições, sendo usado pelos sacerdotes da egrégia congregação salesiana na sua labor evangelizadora e educadora em todos os continentes.

Também foi muito usado pelos pais de família católicos que desejam dar uma boa formação aos filhos.

O texto completo, em italiano, tirado das obras completas do grande santo, pode ser descarregado em PDF clicando aqui: "O católico instruido em sua religião" ("Il cattolico istruito nella sua religione".

O livro está redigido em forma de diálogos entre um pai de família preocupado com a salvação da alma dos filhos, e o filho mais velho, que fala em nome de todos os outros irmãos.

Reproduzimos a continuação o diálogo nº13 sobre o Islamismo, ou maometanismo.



Diálogo XIII. O Maometanismo.



Pai – Sem dúvida, não há ciência mais importante para um católico do que aquela que o instrui na sua religião. Ciência importante e, ao mesmo tempo, muitíssimo consoladora, porque tem uma base tão certa e tão clara, que todos os seus relatos nos fazem reconhecer o concurso da Onipotência divina.

Esta religião de Jesus Cristo, que se conserva somente na Igreja Católica Romana, segundo as palavras do mesmo Salvador, vai ser perseguida de alguma forma, mas jamais vencida.